sexta-feira, 27 de abril de 2012

PARABÉNS COORDENADOR ELISEU

Hoje comemoramos o aniversário do coordenador Eliseu. A equipe Jose Ferreira deseja felicidades, paz, saude e muitos anos de vida.





FIM DE FESTA

VIK MUNIZ - RELEITURA DE OBRAS

Os alunos do 5º no A (Prof. Marcia) e 5º ano B (Prof. Luiza) realizaram uma releitura com base nas obras de Vik Muniz. Após terem assistido a um documentário com a vida e trajetória do artista, e suas transformações do lixo em arte, e das transformações sociais na vida das pessoas, fizeram também uma analogia através do vídeo "A ilha das flores". Com base nessas referencias, os alunos produziram arte com o lixo, das quais podemos conferir o resultado desse trabalho:

RELEITURA DOS ALUNOS DO 5º ANO A
DESENHO INICIAL

O LIXO COMO ARTE





O RESULTADO


RELEITURA DOS ALUNOS DO 5º ANO B
DESENHO INICIAL

A TRANSFORMAÇÃO



A OBRA FINAL


Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo SP 1961). Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador.
Cursa publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo.
Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life. Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado - Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate, Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações


terça-feira, 24 de abril de 2012

PARABÉNS DONA GENI

Hoje comemoramos o aniversário da D. Geni. Toda equipe José Ferreira Fogaça deseja muitas felicidades, e que essa data se repita por muitos e muitos anos.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

WORKSHOP DE MATEMÁTICA - ÚLTIMO ENCONTRO

Hoje participamos do último encontro do workshop de matemática. Confira os trabalhos concluídos
 Livro da Equipe Juarez Costa
 Materias da Equipe Juarez Costa
 Materiais da Equipe Rubens Fernando
 Tapete valor-lugar (Equipe José Ferreira)
 Material Equipe Maria Terezinha
 Livros de gravuras e formas (Equipe Maria Terezinha)

 Problemateca (Equipe José Maria de Oliveira)
 Bocha (Equipe Leonor Cerdeira)
 Ábaco (Equipe Leonor Cerdeira)
 Livro Emocionômetro (Equipe Leonor Cerdeira)
 Trabalhos da Equipe José Lopes
 Tapete (Equipe José Lopes)
 Livro Texturas e Abaco de quantidades (Equipe José Lopes)
 Tapete Multidisciplinas (Equipe Acácio Piedade)
 Tapete Multidisciplinar
 Problemateca Os dez indiozinhos
 Problemateca

 Problemateca
 Livro: A lagarta comilona
 Boneca linguaruda (Emilia)
 Jogo Bocha
 Tapete Multidisciplinar (Equipe Oliva Gomes)
 Abaco de quantidades
 Ábaco de quantidades
 Problemateca

 Livro "A criação"

 Jogo Corrida (Equipe Eliza de Barros)
 Problematecas
 Ábaco de quantidade

 Livros para matemática
 Tapete Multidisciplinar
Jogo da Velha

PROBLEMATECA - Confusão das Aves (Equipe José Ferreira)

História: CONFUSÃO DAS AVES
Lá no meio da floresta, perto da grande árvore, onde todas as aves se refugiavam, todas gostavam de cantar. Os cantos se espalhavam por toda a mata, mas por determinação do Conselho das Aves, as araras deveriam ser as únicas a mostrarem o seu canto durante tres vezes no dia, sendo assim, todas as manhãs, inicio de tarde, e inicio da noite, as araras se posicionavam perto da grande árvore, inflavam o peito e começavam a cantar:
_ Arara, arara, arara...
E assim, depois de tanto tempo ouvindo as araras cantando dia e noite, as aves ja não aguentavam mais, todos ja pediam que o Conselho das aves dessem o jeto.
O Tucano, chamou então as Araras, e pediu para que elas cantassem de forma mais suave, mas mesmo assim elas continuaram:
_ Arara, arara, arara...
Até que um dia, as araras começaram a refletir sobre seu canto, e como tudo que é velho, um dia precisa ser renovado, a ararinha mais nova do bando, revoltada com os comentários das outras aves chegou para a vovó arara e disse:
_ Não quero mais saber desse negócio de cantar essa música: Arara, arara, arara... è muito chato, por que não cantamos uma outra música?
E a vovó responde:
_ Mas, ora essa, sua revolucionariazinha, nós não vamos mudar nada.
E por mais um tempo ainda ficaram com aquele canto:
_ Arara, arara, arara...
Mas depois de muita confusão, o Tucano tomou uma decisão, que se as araras não mudassem de atitude seriam destituídas do cargo de cantoras supremas da floresta.
Sendo assim, a avó arara, resolveu escutar a netinha, e depois de muito pensarem chegaram a uma conclusão, e para alegria de todas as aves, as araras, no outro dia, se posicionaram na grande árvore, e cantaram:
Bom dia, bom dia, bom dia há,há, há
Bom dia, bom dia, bom dia há, há, há
Bom dia, bom dia, bom dia, bom dia, bom dia, bom dia há, há, há.
Foi um sucesso o canto das arara, um comentário só por toda a floresta, e assim durante uma semana as araras cantaram todas as manhãs, mas como esse canto não era como o outro, que podia ser cantado durante todos os períodos do dia, o Tucano tomou uma importante decisão, que as araras ficariam responsáveis pelo período da manhã, os urubus ficariam com o período da tarde, e as corujas a noite.
No outro dia, as araras novamente se posicionaram e fizeram um belíssimo show, cantando sempre alegres, e com um detalhe fazendo movimentos circulares com as asas:
Bom dia, bom dia, bom dia há,há, há
Bom dia, bom dia, bom dia há, há, há
Bom dia, bom dia, bom dia, bom dia, bom dia, bom dia há, há, há.
Quando estava chegando a tarde, os urubus não sabiam o que fazer, mas depois de muito pensar e com um mínimo de ensaio, fizeram bonito cantando:
Boa tarde, boa tarde, boa tarde he,he.he
Boa tarde, boa tarde, boa tarde he, he,he
Boa tarde, boa tarde, boa tarde, boa tarde, boa tarde, boa tarde he,he,he.
O canto dos urubus também foi um sucesso, e como as araras fizeram movimentos circulares com as asas, os urbus inovaram e cantaram fazendo movimentos de estica e puxa com a cabeça.
As corujas ficaram alvoroçadas, quase em desespero, não sabiam como iam fazer, para apresentarem o seu canto, mas pensaram, voaram de um galho a outro, até que tiveram uma grande idéia, e no começõ da noite, la estavam elas, sérias, mas com um trunfo na ponta da asa. Se posicionaram e sob a luz luar cantaram, mexendo todo o corpo e dando uma reboladinha:
Boa noite, boa noite, boa noite hu,hu,hu
boa noite, boa noite, boa noite hu,hu,hu
boa noite, boa noite, boa noite, boa noite, boa noite, boa noite hu,hu,hu.
As corujas foram muito aplaudidas, mas como tudo na floresta parecia permanecer harmoniosas durante uma semana, logo começou a discussão novamente, uma dizia que o seu canto era melhor,  as outras diziam que tinham mais ritmo, outras diziam que agradavam mais, até a plumagem de uma era mais brilhante que da outra, enfim, era todos os dias a maior confusão. Foi então que o Tucano resolveu fazer um concurso, para ver quem fazia a melhor apresentação, e com isso ganharia o titulo de cantores da floresta. Todos aceitaram de imediato, e durante uma semana, só se ouvia cantos de lá e pra cá; muito treino, muito ensaio, até que o grande dia chegou.
Todos os animais e aves reunidos, as araras foram as primeiras, e foram logo exibindo suas lindas asas, num grande colorido, e em coro cantaram:

Bom dia, bom dia, bom dia há,há, há
Bom dia, bom dia, bom dia há, há, háarmos
Bom dia, bom dia, bom dia, bom dia, bom dia, bom dia há, há, há.
Após a apresentação foram muito aplaudidas. Apresentou-se então, os urubus. Pareciam os tenores italianos, cantando com uma voz grave, e com aquela vestimenta toda preta, como um grande fraque engomado, e apresentação seguiu como nos ensaios:
Boa tarde, boa tarde, boa tarde he,he.he
Boa tarde, boa tarde, boa tarde he, he,he
Boa tarde, boa tarde, boa tarde, boa tarde, boa tarde, boa tarde he,he,he.
Chegaram as corujas, todas vestidas de cinza, sempre sérias, mas com uma apresentação de tirar o fôlego, e com muita segurança cantaram:

Boa noite, boa noite, boa noite hu,hu,hu
boa noite, boa noite, boa noite hu,hu,hu
boa noite, boa noite, boa noite, boa noite, boa noite, boa noite hu,hu,hu.
Foram muito aplaudidas, mas no final das contas, o Tucano declarou empate, e novamente não se chegava a nenhuma conclusão, e como sempre começou a grande confusão. Mas foi a ararinha, mais nova, que com grande sabedoria disse:
_ Porque não paramos com essa briga. Cada um deveria continuar cantando no seu horário, pois todos tem um belo canto,por isso foram escolhidos, não é momento de brigarmos e sim de nos ajudarmos. Se cada um fizer a sua parte, cantando e encantando a floresta, tenho certeza que seremos felizes e a paz vai reinar por aqui.
Todos ficaram encantados com a sabedoria da ararinha, e resolveram seguir aquele conselho. Aos poucos todos foram se habituando aos cantos, e ao invés de criticar, as outras aves cantavam juntas num só coro:
Bom dia, bom dia, bom dia há,há, há
Bom dia, bom dia, bom dia há, há, háarmos
Bom dia, bom dia, bom dia, bom dia, bom dia, bom dia há, há, há.
Boa tarde, boa tarde, boa tarde he,he.he
Boa tarde, boa tarde, boa tarde he, he,he
Boa tarde, boa tarde, boa tarde, boa tarde, boa tarde, boa tarde he,he,he.
Boa noite, boa noite, boa noite hu,hu,hu
boa noite, boa noite, boa noite hu,hu,hu
boa noite, boa noite, boa noite, boa noite, boa noite, boa noite hu,hu,hu.
E a partir daquele dia, as aves não mais brigaram, e todas viveram em completa harmonia, encantando a floresta e vivendo em paz.





[História ouvida pelos contadores de história: Grupo Malucolengos, no Congresso de Contadores de História - Casa do Dr. Botica - Curitiba PR - Etapa integrante do Curso de |Pós Graduação de Literatura Infanto Juvenil, da qual é especialista este que vos conta e reescreve - Eliseu Rocha]